Às vezes fico pensando por que o brasileiro é tão coió! Por exemplo, hoje a Dilma resolveu extrapolar, mas nem por isso houve algum questionamento: a figurinha disse que a sua meta é a de dobrar a renda do brasileiro até o ano 2022. Nove anos nos separam do feito e, até lá, ela estará longe e como a patuléia tem memória curta (se é que tem alguma), ninguém mais se lembrará da promessa absurda. Nem ela mesma! Mas deve ter recebido o aplauso fácil da turba abestalhada que nem chega a entender direito o alcance da asneira proferida.
Mas isso tem uma explicação: recentemente o Fórum Econômico Mundial divulgou o seu Relatório Global (não é da rede Globo!!!eh eh eh) de Competitividade que traz dados interessantíssimos que dão uma maior substância à minha tese sobre a idiotia reinante no Bananão. O relatório abrange inúmeros aspectos, sempre comparando o desempenho de 144 países.
No quesito da qualidade da educação primária, o Brasil ostenta uma posição de honra (de trás para diante): 126º lugar mas à frente de importantíssimas nações como Moçambique, Haiti e Burundi. Infelizmente ficamos atrás do Gabão, de Bangladesh e do Lesotho, entre outras 122 nações. Enquanto a Finlândia, numa escala de 1 a 7 obteve nota 6.8, o Brasil obteve a honrosa nota 2.5. Nada vergonhoso, considerando que o último colocado, o Yemen, teve 1.8. Ao pensar que o Haddad, o ilustre prefeito da maior cidade do hemisfério sul do planeta foi eleito, em grande parte, por sua brilhante atuação como Ministro da Educação, fico emocionado em ver a sensibilidade do eleitor paulistano. Realmente sábio...
É obvio que, como a educação é um processo em que a etapa subsequente depende da antecedente, a qualidade do ensino fundamental é determinante para se estabelecer os parâmetros do que virá depois. Se os que saem do ensino básico são "semi-anarfas", não há como progredir muito nos anos que se seguem. Projetando essa desgraça por uma ou duas gerações teremos toda uma população idiotizada. É claro que não estou falando de algo por acontecer, mas sim de uma realidade que está na cara de qualquer um minimamente preparado. Já aconteceu...
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