Thursday, November 29, 2012
A HUMILHAÇÃO FINAL
Thursday, November 22, 2012
Um breve histórico
Durante o século XIX a região da Palestina fazia parte do então decadente Império Otomano. No final daquele século começou na Europa o movimento sionista, cujo objetivo final era a reunião do povo judeu espalhado pelo mundo desde a Diáspora. No final da Primeira Guerra Mundial os ingleses, com a ajuda dos árabes, tomaram a Palestina dos turcos otomanos e, nessa mesma época, os ingleses também fizeram a “Declaração de Balfour”, que se constituiu em um apoio à idéia da criação de um estado judeu na Palestina. A Liga das Nações, em 1922, oficializou a outorga à Inglaterra de um mandato sobre a região. Esses fatos combinados se constituíram em um grande incentivo ao movimento sionista, o que se traduziu na intensificação da imigração de judeus para a região. A população judaica na Palestina que era de 25.000 pessoas em 1880 subiu para 85.000 em 1914 e daí em diante passou a crescer aceleradamente. Logo após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra entregou à recém-criada ONU a missão de encontrar uma solução para o problema da região. E a solução encontrada foi a partição da Palestina em dois estados: um judeu e outro árabe. Os judeus, ainda que relutantemente, aceitaram-na mas os árabes a rejeitaram. Quase que imediatamente após a criação do Estado de Israel iniciaram-se os conflitos armados entre judeus e árabes os quais, ainda que de forma intermitente, nunca cessaram. Pelo contrário, se intensificam cada vez mais.
Israel : Uma solução romântica
A idéia do movimento sionista de promover um retorno “à casa” é, essencialmente, uma idéia romântica, descolada da realidade política contemporânea. Houve uma confusão básica entre a necessidade de se “retornar à casa” e a de se “estabelecer uma casa”. Jerusalém, e por extensão a Palestina, se constitui em uma região de profundo significado religioso não só para os judeus, mas também para cristãos e muçulmanos. Deveria ser uma área de domínio internacional, com livre acesso a todos que quisessem visitar os lugares santos, sob o manto de proteção da ONU e tratada, globalmente, como um patrimônio da humanidade. A religião é um conjunto de crenças e práticas que independe de um local específico para sobreviver. Assim como não é necessária uma igreja para se orar, também não é necessária a posse de um local sagrado para que a religião sobreviva. Por essa razão, a criação do Estado de Israel na Palestina foi uma decisão, ao mesmo tempo, romântica e simplista, com gravíssimas conseqüências geopolíticas internacionais.
Israel: Uma oportunidade perdida
Se a Inglaterra na época da criação do Estado de Israel estava disposta a ceder um território colonial (e é bom que se lembre que essa disposição se confirmou nos anos que se seguiram, com o acelerado processo de desmonte do império colonial inglês envolvendo a India, as colônias africanas e outras por diversos cantos do mundo), poderia ter oferecido uma solução melhor: por exemplo, a Guiana Inglesa (desde a sua independência em 1966, simplesmente, Guiana). Para as mentes convencionais a idéia pode parecer absurda, mas um julgamento desses não resiste à algumas evidências. O movimento sionista perderia a posse de seus locais sagrados mas, como prêmio de consolação, estes estariam preservados pelo mandato da ONU e acessíveis a todos que por lá quisessem peregrinar. Ou até morar. A área da Guiana é dez vezes maior do que a de Israel e sua população em 1948 era da ordem de 400 mil habitantes. Os conflitos locais, no caso da instalação de um estado judeu na Guiana, seriam mínimos. Os judeus estariam trocando uma situação altamente explosiva, cercados de inimigos por todos os lados, por outra, essencialmente pacífica. Teriam um território abundante, rico em matérias primas e uma vizinhança amistosa ou, no mínimo, neutra. Estariam mais distantes da Europa, mas mais próximos de seu mais poderoso aliado que são os EUA. E poderiam por todo o seu gênio inventivo, sua energia criadora concentrada na criação de um estado modelar, pacífico e rico.
Wednesday, August 01, 2012
UM EXEMPLO PARA O BRASIL
Friday, July 13, 2012
BRASIL, PAÍS DE TOLOS III
Tuesday, June 12, 2012
O Crime Que Compensa
Tuesday, April 03, 2012
BRASIL, PAÍS DE TOLOS II !!!!!!!!
Um menor de 17 anos, que tem em sua ficha mais de 120 passagens pela polícia, atacou com uma tesoura uma promotora durante audiência na Justiça, na tarde dessa segunda-feira (2). A agressão aconteceu no foro de Soledade (220 km de Porto Alegre), no norte do Rio Grande do Sul.
Conhecido pela polícia e por grande parte dos cerca de 30 mil habitantes da cidade, o rapaz iniciou na delinquência antes dos 12 anos de idade. De lá pra cá, acumula diversas passagens pela polícia, principalmente por furtos e roubos.
Nessa segunda-feira, ele estava presente à segunda audiência que avalia seus atos infracionais quando, no momento em que o juiz autorizou a retirada de suas algemas, avançou sobre uma mesa, pegou uma tesoura e se lançou em direção ao pescoço da promotora Camila Santos da Cunha. A mulher teve que ser protegida por um agente penitenciário, pelo advogado do menor e pelo próprio juiz, até o rapaz ser contido.
Depois do incidente, foi feito na delegacia de Soledade um PAAI (Procedimento de Apuração de Ato Infracional), e o agressor, levado de volta para o Centro de Atendimento Sócio Educativo da cidade de Passo Fundo, onde ele está recolhido. Muito abalada, a promotora prestou depoimento, mas está evitando comentar o caso com a imprensa.
“Instauramos esse PAAI, mas em dezembro, depois que o menor completar 18 anos, ele terá todos seus antecedentes zerados, conforme estipula o ECA [Estatuto da Criança e do Adolescente]”, disse o delegado de Soledade, Sander Ribas Cajal.
Segundo ele, o menor e um comparsa, já maior de idade, são responsáveis por grande parte dos pequenos furtos na cidade. Tudo para manter seu vício no crack. “Quando ele foi recolhido, registramos queda de mais de 60% nos furtos. São pequenos, mas que incomodam muito as pessoas.”
O menor vive na rua. Até pouco tempo era criado pela avó, porém, teria se desentendido e até a ameaçado. Procurado, o defensor público que acompanhou o rapaz na audiência não foi encontrado.
Mandar um cara desses, molecão de 17 anos e profissional do crime, para um Centro de Atendimento Sócio-Educativo é brincadeira!!!! Mais brincadeira ainda é dizer que, ao completar 18 anos, sua ficha policial quilométrica será zerada.
O Brasil, com essas coisas, ao invés de ir se tornando uma sociedade moderna, na verdade vai se transformando num paraíso das fantasias, construído por bandos de deslumbrados sem o menor contato com a realidade.
Monday, March 12, 2012
BRASIL, PAÍS DE TOLOS!!!!!!
Enquanto se sabe que o esporte brasileiro tem um desempenho global prá lá de medíocre, conforme atesta nossa performance nas mais diversas modalidades esportivas pelo mundo afora (inclusive no futebol, diga-se de passagem!), alocar recursos para um programa como esse é uma bofetada na cara de todos os brasileiros.
O Brasil é, realmente, um País de uns poucos espertalhões e uma multidão de tolos que, quietos e absolutamente passivos, assistem a estas barbaridades sem dar um pio.
É o fim da picada!
E.T. : no dia seguinte à publicação pela imprensa deste absurdo, o instituto EF (Émerson Fittipaldi) resolveu divulgar uma nota ridícula para justificar a garfada. Entre outras platitudes, afirmou que "Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos."
Uma ova! Só neste trecho duas observações: 1) tudo pode ter sido feito dentro da mais absoluta legalidade (embora também dentro da mais absoluta imoralidade) mas, certamente, não dentro das melhores práticas. Ao Ministério dos Esportes cabe NÃO SÓ examinar a legalidade da operação como, principalmente, o MÉRITO dela. E, no quesito mérito, não há como justificar uma barbaridade dessas quando se sabe, por exemplo, que metade das escolas brasileiras carece do mais básico em matéria de esporte, que é uma simples e honesta quadra; 2) O tal Instituto EF acha que somos todos uns idiotas (bem, no fundo, no fundo, somos mesmo!) ao dizer que o projeto não leva recursos públicos!!!!!!!!!!!Ah, sei! Só para ver se entendi mesmo: a empresa X abate de seu imposto de renda pessoa jurídica uma importância Y para que seja destinada ao desenvolvimento do esporte. Esta verba é repassada ao pimpolho. Então, o que deveria ir para os cofres da União sob forma de Imposto de Renda da empresa doadora vai para o bolso do pimpolho e isso não é recurso público. É isso, cara pálida?
Proponente: Instituto Emerson Fittipaldi -02.339.999/0001-23 | |||
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Título do Projeto: | Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi na NASCAR | ||
Nº SLIE: | 1101751-15 | UF: | SP |
Nº do Processo: | 58701.000154/2011-45 | Estimativa Público: | 2160001 |
Valor Aprovado para Captação (R$): | 1.001.203,00 | Prazo para Captação: | 22/09/2011 a 31/12/2012 |