Monday, September 05, 2005

UMA OPORTUNIDADE À MERITOCRACIA

O desastre da administração do Pres. Lula, quer examinada pelo ângulo de suas realizações, quer pelo da ampla, geral e irrestrita corrupção que se observa, traz uma grande oportunidade à Nação : o fim do culto à ignorância.

Não sabemos se a Nação será capaz de aproveitar esta oportunidade com a sabedoria necessária, mas o desastre mostra claramente que temos que evitar o amadorismo na condução dos negócios de Estado.

Políticos oportunistas criaram o voto aos 16 anos de idade e o voto dos analfabetos, tudo sob a bandeira da democracia, da oportunidade cívica aos excluídos e, de outro lado, também nada se exige dos que se candidatam a cargos eletivos. Ora, tudo isso é profundamente cínico e demagógico; não é por aí que se define uma democracia.

A lição primeira que devemos tirar dessa situação é sobre a qualificação dos candidatos a cargos eletivos, pois a administração pública é algo muito sério e complexo para se entregar nas mãos de amadores e desqualificados. Um juíz de direito, que decide a vida de talvez 100 ou 200 indíviduos por ano, precisa concluir curso superior e prestar um concurso duríssimo antes de poder exercer suas funções; um médico estuda cerca de vinte anos antes de poder exercer sua profissão, mas o presidente da república, que decide o destino de 200 milhões de pessoas, pode ser um semi-analfabeto!

Não se trata de querer estabelecer um elitismo gratuito na condução dos negócios de Estado e nem sequer de instituir um "patriciado" a mais no País mas sim, de adotar alguns requisitos básicos a serem exigidos dos postulantes a cargos públicos eletivos, mesmo porque para os cargos públicos concursados, estes já existem. Deveríamos passar a exigir um certo grau de escolaridade, no mínimo 2º grau completo, de todos que se candidatassem a cargos públicos eletivos. Não vejo nada de mal nisso; afinal, um mero fiscal da receita federal tem que prestar concurso público e o requisito básico, além de passar no concurso e se classificar, é o de ter concluído curso superior. Por que não um prefeito, um governador ou um presidente?

Mesmo que se argumente que uma exigência deste tipo seja elitista, que se desmonte o preconceito em torno do termo, porque a realidade é que a condução de um país tem que ser necessariamente exercida por uma elite. O que precisamos é redefinir o que seja elite. A elite dirigente de que falamos é aquela tecnicamente preparada para o exercício de suas funções. O critério é o do mérito técnico ou cultural e não o da classe social ou nível econômico. Uma restrição desse tipo não garantirá um desempenho superior mas poderá evitar que uma cavalgadura se aposse do País.

Wednesday, August 31, 2005

Initial Posting

Estou postando só para testar.