Monday, June 28, 2010

OS JUÍZES ERRAM E A FIFA FINGE QUE NÃO SABE DE NADA

Estamos assistindo a um festival de erros graves dos árbitros nesta Copa da África do Sul e a FIFA mantém-se impávida!

Antes mesmo da Copa, tivemos a classificação da França em detrimento da Irlanda por causa de um gol feito com a ajuda da mão do atacante francês. Já na Copa, os EUA tiveram um gol anulado que teria mudado a sua classificação para a próxima etapa; o Brasil teve um gol feito com a ajuda de dois braços; a Argentina marcou um gol contra o México em escandaloso impedimento e a Inglaterra colocou a bola uns 50cm dentro do gol da Alemanha e o árbitro não validou o gol. Em todos esses casos, o erro da arbitragem mudou a dinâmica do jogo. Se olharmos, por exemplo, a vitória de 4 x 1 da Alemanha sobre a Inglaterra, pode-se ter a impressão de que o gol não confirmado da Inglaterra foi irrelevante no resultado final do jogo mas isso não é verdade pois, na ocasião do incidente, a Alemanha vencia por 2 x 1 e a validação do gol teria empatado a partida, criando uma situação nova que, naquele momento, era favorável à Inglaterra.

Apesar dos erros crassos que acabam modificando o resultado de uma partida e, no caso de uma Copa do Mundo, comprometendo um investimento de vários anos que os países fazem para dela poderem participar, a FIFA continua completamente refratária à qualquer idéia de passar a usar os recursos tecnológicos hoje existentes. Outros esportes se modernizaram e passaram a evitar esses erros. Os erros no futebol são lendários, sempre existiram: o que ocorre é que agora, com a televisão mostrando os lances críticos de tudo quanto é ângulo possível, inclusive em telões dentro dos estádios, os erros tornaram-se algo grotesco, insuportável e imperdoável.

A situação fica especialmente constrangedora quando os próprios jogadores, após as partidas, admitem que o árbitro errou mas, nem assim, os resultados são revertidos. Olhar a foto num jornal mostrando a bola dentro do gol alemão e saber que o gol não foi validado é algo que deveria constranger a FIFA ao ponto de fazê-la adotar um novo sistema de arbitragem.

O tênis criou a possibilidade do jogador fazer um “challenge” nos casos de dúvida e a decisão fica por conta do computador. No basquete e no futebol americano, sempre que há um lance duvidoso, os juízes apelam para a TV e passam o video-tape do lance várias vezes em monitores, para si próprios, e nos telões para o público poder acompanhar a decisão deles. Até o turfe, há décadas usa o “olho eletrônico” (photo-chart) para determinar que cavalo venceu o páreo.

Enfim, está mais do que na hora da FIFA acordar para o problema e se modernizar.

Thursday, June 24, 2010

FUTEBOL FEIO

Assistindo aos jogos da Copa do Mundo 2010 cheguei a algumas conclusões: uma delas é a de que à Europa sobram recursos financeiros e falta talento. Retirados de cena a penca de jogadores “importados” pela Europa e que jogam para os clubes europeus, vindos principalmente da América do Sul e da África, o que sobra é uma coleção de pernas-de-pau, ressalvadas as exceções de praxe. Para exemplificar a minha conclusão, basta ver as eliminações da França e da Itália e o fraco desempenho – pelo menos na fase classificatória – da Alemanha e da Espanha.

Mas esse é um problema europeu pois a segunda conclusão que cheguei diz respeito à seleção brasileira. Ela não só não me entusiasma como chega a ser irritante. É um time burocrático, covarde e cheio de pseudo-craques. O técnico Dunga é a versão do momento de uma geração de técnicos, que eu acho que começou com o Zagalo, que defende o “futebol de resultados”. Essa filosofia é furada e só poderia mesmo ter sido consistentemente perseguida por esse renque de técnicos cabeça-de-bagre, a maioria constituída por ex-jogadores de talento mais do que duvidoso, de cuja lista o Zagalo e o Dunga são dois expoentes.

Embora o futebol seja uma máquina de fazer dinheiro e, como tal tenha que ser administrado como uma empresa, esse enfoque empresarial se aplica aos clubes e às federações estaduais e nacionais, que o organizam. Também aceito que o mercado de jogadores, que envolve transações milionárias, tenha que ser administrado de forma racional e que todo esse conjunto de atividades esteja sujeito à muita politicagem esportiva. Porém, pára por aí: não podemos confundir o futebol com a política. A “Realpolitik” é coisa de outra esfera e, por isso, o “futebol de resultados” é tese furada. Dizer que o que importa é a vitória, seja ela obtida da forma que for, é algo que contraria a própria natureza do futebol.

O futebol é um espetáculo e, como tal, é feito para o público apreciar. Dez de cada dez torcedores dirão que preferem um jogo de muitos gols do que um zero a zero. O gol é o objetivo máximo do esporte e a vitória geralmente sua consequência. Mas, além do gol, o jogo precisa de exibição de talento: dribles, jogadas de efeito e muita ação ofensiva. E não esse jogo extremamente cauteloso, cheio de passes laterais que o Brasil acabou adotando, seguindo uma tendência européia. Isso pode ser válido para a Europa por causa da crônica falta de talentos mas não para o Brasil. Um exemplo bem atual do que digo é o time do Santos, constituido por um bando de moleques desavergonhados que aplica goleadas históricas seguidamente e que encanta não só o público como também a crônica esportiva. E cujos craques foram solenemente ignorados pelo Dunga na hora da convocação.

A aplicação do futebol de resultados no Brasil é uma forma de castração do talento dos nossos jogadores e está mais do que na hora de enterrar essa idéia insensata. Como não existe nada que seja totalmente bom ou totalmente ruim, uma eventual derrota do Brasil nesta Copa talvez sirva como uma oportunidade para se reciclar as idéias e, finalmente, abandonar essa tese bocó.

Thursday, June 17, 2010

UMA AVENTURA DE MOTO

FOUR CORNERS U.S.A. – MAI/JUN 2010

Depois de alguns meses de planejamento cuidadoso, eu e o Nestor Pires de Foz de Iguaçú, PR iniciamos a nossa aventura de fazer os quatro cantos dos E.U.A. dentro das regras da SCMA – Southern California Motorcycling Association que é a associação que comanda a prova.

Essa prova, já tradicional nos E.U.A., estabelece que o motociclista tem que comparecer com a sua moto nos quatro pontos extremos do Estados Unidos em 21 dias no máximo, em qualquer ordem. Os pontos são: Key West na Flórida, Madawaska no Maine (fronteira com o Canadá), San Ysidro na Califórnia (fronteira com o México) e Blaine no estado de Washington (fronteira com o Canadá). Nós decidimos fazer o circuito em “X” para evitar o frio excessivo ao longo da fronteira com o Canadá e o calor excessivo ao longo do Golfo do México. Assim, nossa ordem foi Key West, Madawaska, San Ysidro e Blaine. A decisão mostrou ser acertada pois apesar de uns poucos dias de frio, principalmente nas manhãs, e uns poucos dias de calorão, o clima enfrentado foi ameno.

Fizemos a prova com duas Honda Goldwing: eu com a minha 2009 prata e o Nestor com uma 2010 amarela que ele comprou nos EUA especialmente para fazer o circuito. Foram máquinas fantásticas: confortáveis, excelente torque para a categoria e, acima de tudo, confiáveis. Rodamos cerca de 18.000 km num regime bem exigente e as Goldwing cumpriram com o exigido sem nenhum “porém”. Foram simplesmente perfeitas.

Eu moro na região de Orlando, FL e fiquei esperando o Nestor chegar em Miami, vindo do Brasil. Ele se encontraria inicialmente com o Allamo Moraes que está morando em Miami e, assim, o nosso ponto de encontro seria o escritório do Allamo em Davie, ao norte de Miami.

Logo que tive a confirmação de que o Nestor estava pronto em Miami, parti de Orlando para encontrá-lo em Davie. De lá iríamos até um hotel ao sul de Miami onde passaríamos a noite e aproveitaríamos para acertar os ponteiros para o início da prova na manhã seguinte, dia 20 de maio de 2010. Esse trecho inicial de cerca de 350 km entre a minha casa e o ponto de encontro em Davie, não foi dos mais auspiciosos: logo de cara, ao entrar na Florida Turnpike, a região foi invadida por zilhões de lovebugs que empastelaram completamente o parabrisas da moto e a viseira do capacete. Depois de uns poucos minutos, comecei a sentir uma coceira no couro cabeludo e resolvi parar para ver o que havia de errado. Tirei o capacete e, dentro dele, havia pelo menos uns vinte lovebugs que haviam entrado pelos orificios de ventilação! Logo depois começou a chover e os mosquitos desapareceram mas a chuva foi apertando até se transformar num temporal que obrigou muitos carros a parar no acostamento. O temporal me perseguiu até a chegada em Davie. Encontrei com o Allamo e o Nestor e ainda ficamos enrolando um papo esperando a chuva passar mas, no final, partimos para o nosso hotel, uns 70 km ao sul, debaixo de chuva mesmo.

Dia 20 de maio marcou o início da prova para nós. Fizemos um trajeto tranquilo até Key West e cumprimos o ritual do “primeiro corner”: juntar recibo de compra de combustível na cidade, uma foto do piloto ao lado de sua moto num dos locais designados, um formulário preenchido com algumas informações, a quilometragem da moto no local e tudo isso colocado num envelope e despachado no correio para a SCMA. Essa data de postagem marca o início da contagem do limite de 21 dias para completar a prova. Fizemos tudo sem chuva, embora o céu estivesse cinza-chumbo. E não deu outra: bem na saída do correio desabou outro temporal e tivemos que sair na chuva para não perdermos mais tempo.

A partir desse momento, nosso objetivo era percorrer a “costa” leste dos EUA até chegarmos a Madawaska no Maine, nosso segundo corner. Fizemos isso, basicamente, percorrendo a I-95, que é uma estradona de pista dupla, sem pedágios.

No dia 23/05 chegamos ao fim da I-95. Nesse dia tivemos um pequeno “incidente”: chegamos em Houlton, ME (onde acaba a I-95) já anoitecendo. Deste ponto para Madawaska, nosso 2º corner, teríamos que percorrer mais uns 160 km na US-1 mas estávamos cansados demais e não valeria a pena forçar mais 160 km para chegarmos lá à noite e, assim, decidimos pernoitar em Houlton. Procurando orientação pelo GPS fomos atrás de um hotel que ficava algumas milhas adiante na I-95. E lá fomos nós com um olho no GPS e outro na estrada: de repente a estrada acaba com um edifício bem no meio dela, que nada mais era do que a “imigração” canadense. Paramos imediatamente as motos mas não havia saída: ou atravessaríamos a fronteira ou daríamos uma marcha-à-ré de uns 200 m onde havia uma abertura entre as pistas que permitiria um retorno. Acontece que a tal abertura era parte de um outro edifício, na pista oposta, que era a “imigração” americana. Enquanto dávamos a marcha-à-ré, percebemos pelo retrovisor que os seguranças americanos nos esperavam! E aí começou o problema pois eles alegaram que “técnicamente” havíamos saído dos EUA (sem, entretanto, termos entrado no Canadá!). Levou mais de uma hora de conversa e checkagem de tudo quanto é documento possível e imaginável para provar que nós dois éramos apenas dois “patos” que se perderam na I-95. No final, depois de um teatrinho que nos obrigou a tirar foto e impressões digitais, nos “liberaram” e até indicaram um hotel na cidade....que ficava junto à alça de saída da I-95 onde havíamos passado horas atrás e do qual nem tínhamos percebido a existência!

No dia seguinte, uma perninha de 160 km nos levou ao 2º corner em Madawaska, ME. Fizemos rapidamente a rotina de comprar combustível, tirar foto e despachar tudo no correio para a SCMA. Em seguida tomamos rumo sul, pela mesma US-1, em direção ao 3º corner, na Califórnia.

Este trajeto nos custou 5 dias bem rodados. Saindo de Madawaska, fomos dormir em Springfield, MA e, no dia seguinte, acabamos em Clarion, PA, perto da divisa com Ohio. Nesse dia aconteceu um fato engraçado: tínhamos parado numa “rest area” para descansar por uns minutos, e enquanto estávamos sentados num gramado, um caminhoneiro mexicano veio puxar conversa. Dizia que o negócio dele era levar carros usados em sua carreta, da Pennsylvania para Iowa e que fazia isso quase que ininterruptamente. Perguntei a ele se tinha família e ele disse que a mulher dele morava na PA mas que tinha se divorciado pois não aguentou o estilo de vida dele. E o diálogo foi indo nessa linha:

- E agora? Se a sua mulher se divorciou vc acabou morando na cabine do caminhão, não é?
- Si, es verdad!
- Y como haces? No tienes mujer o tienes una en cada ciudad?
- No! Eso es difícil acá en los Estados Unidos! La prostitución es prohibida y además yo, con esa cara de mexicano,….es imposible!
- Entonces, que haces? Como “te viras”???? (em portunhol….)
- Ah! No tengo ningún problema! Ahora tengo un perrito conmigo que me hace compañía!

Depois dessa, achei melhor não perguntar mais nada e deixar a coisa por conta da imaginação. Mas depois dessa estória, a cada perrito que punha a cabeça prá fora da janela de um caminhão, dávamos boas risadas.

Noi dia seguinte, fomos de Clarion, PA até um pouco adiante de St. Louis no Missouri, driblando a chuva. Depois, tivemos um dia sem incidentes mas enfrentamos um congestionamento-monstro em Oklahoma City, debaixo de um sol abrasador de uns 36ºC (na sombra!) mas para nós, certamente, mais de 40ºC e, dentro do capacete, sei lá mais quanto! Tínhamos a intenção de chegar em Amarillo, TX, mas o tempo perdido no congestionamento fez com que pernoitássemos um pouco antes, em Clinton, OK.

O próximo dia, foi muito pesado: acabamos a travessia de Oklahoma, atravessamos a ponta norte do Texas, todo estado do Novo México e parte do Arizona até Flagstaff, onde pernoitamos depois de percorrer 1.300 km no lombo das motos! Foi o dia mais cansativo de todos. Não enfrentamos chuva, mas um tremendo calorão e um persistente e forte vento de través nas planícies semidesérticas do Novo México e do Arizona. No geral o vento forte era constante, o que exigia uma inclinação de uns 25º da moto para poder mantê-la no rumo mas, às vezes, vinham uma rajadas que exigiam um esforço ainda maior para manter a moto na faixa, fora o susto! Depois de uma noite razoavelmente dormida, partimos bem cedo de Flagstaff rumo a San Ysidro, onde chegamos lá pelas 3 horas da tarde. Cumprimos o ritual de compra de combustível, foto e correio para fins de documentar o nosso 3º corner e já tratamos de tomar a I-5 rumo norte e acabamos parando para pernoitar em Sta. Clarita, depois de livrar o trânsito pesado em torno de Los Angeles. Dia menos pesado do que o anterior mas, mesmo assim, rodamos cerca de 1.100 km!

De Sta. Clarita fomos rumo norte até Ukiah, CA para visitar a irmã do Nestor que mora na cidade. Com isso, tivemos um dia mais “manso” em termos de quilometragem e isso permitiu colocar o sono em dia, dar uma folga para o corpo, lavar roupas e espairecer um pouco. No dia seguinte, continuamos rumo norte até próximo a Seattle, WA, rodando cerca de 1.100km.

Saimos cedo de Seattle para chegar a Blaine, WA, nosso 4º corner lá pelas 11 horas da manhã. Cumprimos o ritual exigido para o corner e imediatamente iniciamos o caminho de volta, parando em Ellensburg, WA para troca de óleo das motos e pernoite.

O dia seguinte foi pesado: saímos bem cedo de Ellensburg e rodamos 14 horas debaixo de chuva, sem trégua. Considerando as condições do tempo, termos rodado 1.150 km foi até uma proeza. Acabamos chegando em Billings, MT no início da noite.

De Billings, nosso próximo objetivo era alcançar Sioux Falls, SD. Nesse dia, ao tomarmos nosso café-da-manhã no hotel, fomos abordados por um cara com “uniforme” de Harley-Davidson: queria ajuda para fazer pegar a moto dele que estava com a partida pifada. Foi a glória para o Nestor poder sentar na Harley do cara e fazê-la pegar “no tranco” depois de ser empurrada pelo harleyro e por mim! Tirei uma foto do Nestor montado na “bichinha” que, certamente, vai ser emoldurada por ele e colocada na galeria de fotos de sua revenda de motos Honda de Foz de Iguaçú!!! Socorrida a Harley, partimos para um dia sem chuva, em que rodamos cerca de 900 km para chegar em Chamberlain, SD perto do objetivo.

No dia seguinte, iniciamos a “descida” em direção ao sul dos EUA. Passamos o dia todo driblando a chuva e sob um calor infernal de 36ºC (à sombra, para quem está nela!). Foi o dia mais quente do tour. Passamos por uma cidade chamada Bunceton, no Missouri. Na minha próxima encarnação, se eu nascer homem, vou querer nascer nesta cidade pois, com esse nome, deve ser interessante! Acabamos o dia em Columbia, MO na antevéspera do final da aventura.

No dia seguinte, também de muito calor, chegamos a Chattanooga, TN onde pernoitamos. Dali, em outro dia muito quente, fizemos aquela que foi a perna final para mim, chegando em Winter Garden, FL. O Nestor ainda teve mais uma manhã de pilotagem para chegar em Miami na hora do almoço.

Foi uma aventura maravilhosa: 18 dias que nos permitiram ter uma visão do quanto é diversificada a paisagem americana. Passamos por grandes centros urbanos como Miami, New York, Los Angeles e por extensas áreas naturais como as regiões semi-desérticas do Arizona e do Novo México, as florestas temperadas do Maine e do estado de Washington e as intermináveis pradarias do Idaho, Montana e Dakota do Sul.

Para quem gosta de estatísticas e pretende planejar fazer algo parecido:

Total de quilometros percorridos: 18.000
Nº de dias: 18
Média diária de quilometragem: 1.000
Velocidade média diária: 78,2 km/h (*)

(*) Este cálculo é útil para fins de planejamento pois ele reflete a realidade do tempo gasto para percorrer determinada distância, incluindo as paradas para reabastecimento, descanso, alimentação, etc. Para obter este resultado de 78.2 km/h tivemos que rodar grandes trechos a cerca de 120 km/h, o que está um pouco acima do limite legal das estradas americanas mais “liberais”.

Em termos de custo:

Despesas com hotéis U$1,500.00
Despesas com combustível 800.00
Despesas com pedágios 70.00
Despesas com revisão da moto 130.00
Despesas com alimentação 500.00
Total U$3,000.00


Para aqueles que pretendem vivenciar essa aventura e queiram maiores detalhes podem me contactar pelo e-mail rafernandes1@uol.com.br ou pelo Skype “robi2121” ou colocar posts neste blog.

Abaixo, algumas fotos do tour.



1º Corner em Key West, Flórida



2º Corner em Madawaska, Maine


3º Corner em San Ysidro, Califórnia


4º Corner em Blaine, estado de Washington


Somewhere in Indiana